Cuscuz paulista

Modo de preparo

Receiteria
Corte o tomate em rodelas médias. Pique a cebola e o pimentão em cubos médios. Triture ou pique o alho bem fininho. Se preferir, use ervilhas e milhos congelados (a mesma quantidade). Se usar azeitona com caroço, corte em fatias, descartando o caroço;
Receiteria
Em uma panela em fogo médio, coloque o azeite e refogue a cebola até murchar. Adicione o alho e dê uma leve refogada;
Receiteria
Acrescente o pimentão amarelo e refogue até murchar. A cebola e o alho já estarão douradinhos, então, adicione a azeitona, a ervilha e o milho. Com uma colher, misture bem e refogue por mais 1 minuto;
Receiteria
Incorpore o molho de tomate e a salsinha. Misture bem;
Receiteria
Adicione uma lata de sardinha (não precisa picar a sardinha). Tempere com sal, pimenta, páprica e orégano. Misture novamente e abaixe o fogo;
Receiteria
Quando reduzir um pouco o caldo, acrescente a água, misture e espere ferver;
Receiteria
Assim que o caldo levantar fervura, vá colocando, aos poucos, a farinha de milho até obter uma massa consistente, porém molhadinha. Essa etapa é rápida, cerca de 1 minuto no máximo. Se preciso, acerte o sal e os temperos;
Receiteria
Use um fio de azeite para untar uma forma tubo média (22 cm de diâmetro e 8 cm de altura). No fundo, coloque 4 rodelas de ovo cozido (não corte muito finas), 2 rodelas de tomate, metade da lata de sardinha e um punhado de azeitonas picadas;
Receiteria
Com uma colher, acomode metade da massa de cuscuz na forma, pressionando levemente. Decore as laterais da forma com mais 4 rodelas de ovo cozido, 4 rodelas de tomate e a outra metade da lata de sardinha;
Receiteria
Acrescente o restante do cuscuz e aperte bem com o auxílio de uma colher. Leve à geladeira por 30 minutos;
Receiteria
Para desenformar, coloque um prato na boca da forma e vire os dois utensílios ao mesmo tempo. Se não desenformar imediatamente, com as mãos, dê leve batidinhas na lateral e no fundo da forma.

dúvidas sobre Cuscuz paulista

Por que o cuscuz paulista ficou duro?

Provavelmente, a farinha de milho cozinhou demais - o molho reduziu muito e o cuscuz ficou seco. Cuidado com o excesso de farinha. Se preciso, adicione um pouquinho de água para molhar a massa. Ao apertar com um garfo, você precisa sentir uma textura macia.

Qual a diferença entre o cuscuz paulista e o nordestino?

O cuscuz paulista é recheado e decorado com ovos, pimentões, tomates etc. Sua massa é cozida em caldo e molho de tomate - servido frio ou morno. O nordestino é hidratado com água e sal. Sua massa é cozida em uma cuscuzeira - pode rechear. A principal diferença está no modo de cozinhar e de rechear.

Pode aquecer o cuscuz paulista?

O cuscuz paulista é gostoso tanto gelado quanto morno. Se quiser aquecer, leve ao micro-ondas por 1 ou 3 minutos (dependendo da quantidade). Outra opção é colocar o cuscuz no forno preaquecido a 180 ºC por, no máximo, 5 minutos. Use uma forma adequada.

anote aí...

Um prato bonito, festivo, com influências indígenas, africanas e europeias, o cuscuz paulista é uma celebração da multiculturalidade do povo brasileiro. Uma receita cheia de memória afetiva, que lembra encontros, mesa cheia, fartura e alegria. Uma ótima ideia para reunir todo mundo na cozinha.

Além dos ingredientes utilizados, você pode acrescentar outros, como frango desfiado, camarão ou calabresa. Também é possível fazer uma versão vegetariana ou vegana com legumes cozidos. Ao invés de água, use caldo caseiro (de legumes ou de carne) para hidratar e saborizar o cuscuz.

Para acompanhar, salada de folhas frescas, arroz branco e legumes grelhados. Também combina com caldos, como de lentilha e de feijão. Se preferir, pode montar o cuscuz em uma forma de bolo inglês ou em forminhas individuais (uma ótima ideia para eventos grandes ou para vendas).

Seja paulista, nordestino, marroquino, de arroz, de tapioca, na frigideira, com manteiga ou recheado… não importa, há receitas de cuscuz para todos os gostos. Uma mais deliciosa que a outra. Faça como a gente – prove todas, do café da manhã ao jantar.

Abaixo, confira o passo a passo em vídeo:

feito com por

Rodrigo Vilasbôas

Olá, eu sou o Rodrigo, psicólogo clínico e cozinheiro. Para mim, a cozinha é o lugar de elaboração emocional e celebração. Uma forma de se comunicar, demonstrar carinho, manter contato com o fazer manual e explorar a criatividade. Gosto de cozinhar de tudo um pouco, mas fazer biscoitos sempre deixa meu dia mais feliz.

minhas receitas instagram